quinta-feira, setembro 29

TIA MAY, TIA NASTÁCIA E... OUTRAS TIAS



Pais, mães, avô, avó, primos, padrinhos e madrinhas, irmãozinhos e as Tias (e tios).
Família, já disse por aqui, é bom demais. Tem coisas engraçadas, mil peculidaridades, tem as estranhezas e as tantas belezas.
O pai é aquele que joga para os leões, que ensina a ser durão, ou durona (com carinho, é claro); mães... bem, estas são capazes  de tudo por suas crias. Atualmente ensinam, protegem, enchem de carinho e geram sustento em todos os aspectos. Acompanhadas de nossos parceiros procuramos, sempre, formar mais uma Família de Incríveis, igualzinha àquela do desenho ( pai fortão, mãe elástica e filhos igualmente poderosos).
Avós dispensam maiores comentários. Cuidam dos netos com tanto doce que carregam a fama de estragá-los. Fora os bolos de fubá, os pães de queijo, etc, etc, etc... que ganham a família toda.
Aí vêm padrinhos, cheinhos de amor, irmãos - puro afeto - e sem mais delongas, as tias. 
Sim, hoje o espaço é para as tias. Responsáveis por mimar seus sobrinhos  e se deliciar infinitamente com eles.
Há quase um mês faço parte deste time. Meu sobrinho Raul, com apenas alguns dias promete ser um rapazinho cheio de bossa e alegrar muito a todos, família afora. Já joga charme, presta atenção nas conversas do pai e faz caras e bocas quando consegue desgrudar um pouquinho do peito da mãe. É pura graça.
E eu, curto essa coisa boa de ser titia, de ficar, junto com o Sandro, só com a parte boa, com a farra, porque a choradeira, as manhas e as broncas isso sobra para os pais (rs).
É bom ser tia.
Quando pensei em falar sobre isso e dividir ideias com quem anda pela blogosfera, lembrei-me de duas tias da ficção... mais que especiais: Tia May - do Peter Parker - faz o estilo mãezona, super preocupada e amorosa. Me ganhou, quando em uma das sequências de Homem Aranha, fortalece a ideia de casamento entre Peter e MJ. E mais, cheia de delicadeza e romantismo, dá ao sobrinho seu próprio anel de noivado. Uma fofa!
E a Tia Nastácia? 
Quem curtia as aventuras do Sítio também não esquece. Era tia dessas do coração. Fez com as próprias mãos a boneca Emília para Narizinho. 

É Raul, vêm por aí muitas brincadeiras, passeios e histórias. Para ensinar e ninar. 
Só não prometo confeccionar algum brinquedo pra você ( a titia é péssima para essas coisas e a única boneca de pano que sua priminha tem, mandei fazer). Quanto ao anel de noivado ainda não consigo imaginar... só desconfio que quando você estiver rapazola, lá pelos seus vinte e poucos, deverá querer algo mais a cara de vocês para o grande dia. Depois a gente vê isso, não é?

sábado, setembro 3

QUANDO CASAR SARA


Alguns textos ensaiamos para postar. Por diversos motivos. Pode ser um assunto muito polêmico, ou muito delicado ou simplesmente enrolado... Este, por exemplo, envolve de tudo um pouco e passa por família e sentimentos.
Quando atravessamos um momento muito difícil - principalmente se ele desafia nossas certezas e referências - é comum sentir que a "encrenca" é maior que nossa capacidade de sustentá-la. Achar a solução então...   E como problemas  costumam andar em bando, segmentá-los e "calculá-los"  friamente, pode ser  trabalho complicado caso não  persistamos no foco. Sem contar a questão emocional. Nestas  horas também é necessário manter as emoções sob controle.  Haja equilíbrio.
Com uma parte das tarefas esperando minha reabilitação total, tive bastante tempo pra pensar nisso tudo.
O acidente que detonou meu tornozelo direito não foi dos mais graves. Foi uma torção, uma lesão  que inspira cuidados e acompanhamento dos ligamentos. Só e apenas isso (entra aqui muuuita  paciência).  Mas  aí vem a dor, o repouso, a fisioterapia... Sobra tempo pra refletir.
Eis que repassei tudo. Não adianta, a cabeça monta e remonta a cena com direito a detalhes.  Depois disso tudo feito, a relação que temos com algumas coisas e a importância que dedicamos a elas, muda. Pode melhorar, ou piorar, ou se tornar nula, mas jamais, ao atravessar um mar revolto, saímos iguaizinhos do outro lado. Os mais espertos nem esperam o mar ficar bravo para  colocar as barbas de molho, mas a teimosa aqui, parece que  tem outro tempo...
Hoje, depois de um mês, meu fisioterapeuta  liberou alguns exercícios leves. Claro que fiquei suuuper feliz... É, tipo pinto no lixo meeesmo!
Assisti ao meu estresse acumulado por ter que me sentar e esperar todos à minha volta resolverem o que costumo cuidar, fazer o que normalmente é responsabilidade e prazer, meus. Por outro lado, foi bom ver meu corpo se reestabelecer, se refazer e  me dizer da força e capacidade de superação que cada um (especialmente as mães, isso é mágico!) possui.
Simples? Aparentemente... porque em ocasiões como esta, percebemos muita coisa envolvida. Entendemos outras várias. E sim, um mês paralisado (menos que isso), é  tempo suficiente para transformar para sempre as cores da sua casa e a aura dos que estão nela, ou pelo menos para que mudemos nossas próprias lentes.
Algumas pessoas não valem lágrimas ou preocupação, outras fazem com que pensemos em passar toda dor novamente, porque seu carinho e sua generosidade são verdadeiramente sublimes.

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