sexta-feira, maio 27

E NA HORA DE GUARDAR OS BRINQUEDOS...


Guerra a vista!

Em casa quando chega o momento pós-diversão, tudo se complica. São caras feias, muita manha e até lágrimas.
Nestas horas não sei se mantenho a psicologia ou se apelo para as frases de efeito:
- Ou organizam tudo, ou vão para o castigo!
- Tudo no lugar ou não tem passeio no fim de semana...
Já ouvi que não devemos elogiá-los ou prometer uma coisa em troca de outra, porém também já discutimos - aqui mesmo entre mães blogueiras - , a diferença entre o real e o perfeito ou imaginado. 
Alguns momentos na vida de mãe (e são muitos), exigem  mesmo que respiremos, contemos até o quanto for possível e somente depois voltemos à situação de estresse.
No caso dos brinquedos, especificamente, percebo que se tenho "frases feitas", a cria não fica atrás. E na hora de guardar ouço desde ...Mamãe tô cansada, até Ah, com isso eu não brinquei... 

(Há uns dias numa roda de pais, rimos ao concordarmos que em certas ocasiões a vontade e de não deixá-los brincar (estes pecadinhos maternos têm perdão?), quando imaginamos a catança de pecinhas, carrinhos e etc, que vem logo em seguida.)

 Mas brincadeiras e risadas à parte, a questão da arrumação não é apenas chatice de mãe. Sabemos que por aqui passam o senso de organização e responsabilidade, mais tantas outras coisas essenciais para as bases das crianças.
Brincar (como a Chris Ferreira fala de maneira tão especial no Inventando com a Mamãe. Bjo Chris). 
Também estamos mais que cientes de que além de gostoso, é direito dos pequenininhos e deve fazer parte da infância. Por outro lado, sem regras e disciplina nada funciona. Ouvia isso do meu pai e hoje costumamos rir destes episódios quando estamos todos juntos (ele, eu a Sofia e o Theo).

E depois de muitas crises, passei a tentar incentivar meus filhos deixando mais evidente que, arrumar tudo também pode ser bem legal; que ao procurar um brinquedo ou livrinho de leitura, eles estarão lá naquele lugarzinho, sempre esperando por eles. Não estariam mais perdidos ou quebrados.
Na maior parte das vezes participo da arrumação (tento escapar, sim... mas ainda não dá) e sinto ambos mais animados. Vamos colocando cada coisa em seu lugar e a ideia de que aquilo também pode ser divertido, fica mais real. Depois de tudo ajeitadinho, eles ficam cheios de orgulho do próprio feito (rs). 

Estou aprendendo... a entender e a ensiná-los. Com firmeza, respeito e carinho. Como tudo na minha vida de mãe.

domingo, maio 22

COM UM POUQUINHO DE FRIO




Ainda não estamos no inverno, propriamente, mas o friozinho já se mostra todas as manhãs. Eu, particularmente, não curto muito. Fico meio preguiçosa e sofro de pena das crianças quando chega a hora de ir para escola. Tirá-los da cama logo cedo é quase um pecado, rs... Depois parece que o dia assume seu ritmo e vamos tocando; Mais por hábito que por vontade, porque se depender desta última, nestes dias, prefiro me embrulhar nos cobertores e ficar mais um pouquinho na cama.
Mas São Paulo, como toda grande metrópole (olha eu viciada no tal ritmo, na loucura dos grandes centros), tem muita coisa bacana, também nesta época. Nem que seja  um simples chá num lugar badaladinho, ou um jantarzinho gostoso  naquele cantinho aconchegante do seu restaurante preferido.
Nestes dias também adoro me enfiar nos cafés das livrarias, folhear as publicações que curto e comprar um montão de livros (e depois arranjar tempo para ler todos). 
As crianças também aproveitam. A maioria destes espaços tem um cantinho todo atraente para eles; O Theo e a Sô adoram os contadores de histórias da Fnac e as oficinas da Livraria da Vila. O entretenimento segura a pimpolhada por um bom tempo e eles se divertem de verdade.
E em casa?
Minha mãe costuma mimá-los (e eu aproveito), fazendo aqueles famosos bolinhos de chuva, cobertos com muuito açúcar e canela, os dois amam e ainda ajudam na hora de preparar; e essa coisa de levá-los pra cozinha também é gostoso, não importa quantas vezes façamos, tem sempre cara de novidade pra eles.  
E comer é bom... Nestas horas esqueço aquela história de que no frio engordamos...
Tem coisa mais gostosa que escolher um lugar pra almoçar já pensando na sobremesa? Parece que até os doces tem mais sabor, no frio. Ainda tem os vinhos, foundues, capuccinos (minha sogra tem uma combinação mais que especial para preparar essa bebidinha. Depois que provei o dela, os outros perderam a graça.).
Logo mais entram também as guloseimas juninas (pinhão, canjica, pipoca). Da pra resistir?
E as cidades que são a cara do inverno?

É, muita coisa boa vem juntinho da estação fria. O vento gelado deixamos por conta de um bom cardigan e um cachecol quentinho.

Hoje ainda deu pra ver a carinha do sol pela Av. Paulista...

Beijos e boa semana a todos!

quarta-feira, maio 18

OS FILHOS E A ESCOLA


Eduação é tudo, todos sabemos.
Seu papel social é de peso extremo e somente através dela, nossos filhos poderão ser adultos livres e conhecedores. Por isso quando chega a época de escolher uma escola, ficamos aflitos e ansiosos em nos assegurar que a instituição que escolhemos tem um ensino consistente e que realmente preparará nossos pequenos para mais tarde.
Quando olho para a Sofia e para o Theo, minha cabeça de mãe pensa em muitas coisas. Quero que eles cresçam fortes, sadios fisica e emocionalmente, alegres, equilibrados... Tanto gostaríamos de garantir como pais. O céu é o limite. 
Projetar a vida dos filhos nos alegra e é importante pensar no futuro deles, mas sabemos que lá na frente, algumas escolhas, somente eles poderão fazer, eis a importância do conhecimento na vida deles.
Todo esse meu papo, porque escola é pauta constante entre pais e mães. Mesmo quando a escolhida por nós atende em todos os quesitos, como é meu caso. Gosto do sistema de ensino (métodos e interatividade) e especialmente da filosofia (essa questão da filosofia é bem interessante. Penso que ela - junto a outras também valiosas -  praticamente determina nossa opção. Muitas vezes o que é legal e tem a ver com meu estilo não tem a ver com o de uma outra família e vice-versa). 
Pensando em tudo isso, conversando com uma grande amiga (mãe de dois) e vendo algumas matérias sobre educação no Brasil, as ideias renderam o post e a vontade de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
Em nosso país, tanto há para caminhar quando o assunto é esse, principalmente se enveredarmos para as escolas públicas, conversávamos...
(Pra completar, hoje pela manhã, uma crônica do Alexandre Garcia colocou mais lenha na fogueira dos meus pensamentos, quando evidenciou o pouquíssimo que nossa cultura estimula em termos de conhecimento. Não aquele amontoado de informação  a que hoje temos acesso, mas o conhecimento renovador e transformador, aquele que somente bons exemplos e uma excelente base são capazes de garantir. Isso. O conhecimento libertador.)
E nas conversas e trocas de experiências com outras mães - e pais - vamos aprendendo e afinando ainda mais aquele faro materno para observar e entender o que é melhor para nossa cria.
Por aqui, procuro manter uma relação saudável e o mais próxima possível, com a mantenedora do colégio das crianças e para tanto, sinto que conhecer outras entidades e sistemas de ensino, também contribui quando nos reunimos todos (escola e pais), para discutir sobre tudo; sejam dúvidas, medos, sugestões ou qualquer outra coisa que agregue.
Cada vez mais, vou sentindo que a caminhada do aprendizado - o das crianças e o nosso -  é perpétua. Que podemos melhorar sempre no aprender e no ensinar e que a jornada dos nossos filhos é especial e única, cabendo a nós seus genitores e protetores, ensiná-los a fazer com que ela cintile sempre mais, e o conhecimento é uma das chaves para isso.


Obs.: Amigos, falei sobre visitarmos e conhecermos instituições de ensino mesmo depois de nossos filhos já matriculados em alguma que tenha nos agradado. Semana passada conheci o Visconde de Porto Seguro. Adorei  as estruturas e deixei o link para que saibam mais sobre a filosofia deles. 



terça-feira, maio 10

ADAPTAÇÃO

Depois de uns dias dedicados somente às orquídeas - e à família -, eis que o post seguinte teria que falar dos dois ( um pouquinho, pelo menos).
O trabalho com elas têm me rendido muito aprendizado, novas espécies em casa, bons momentos com amigos que também as curtem. Cansaço incluso no pacote... Mas é bom.
É gostoso cuidar dos filhos e produzir; e cuidar deles e produzir mais um poquinho. O tempo fica curto, mas tem mais qualidade meus momentos junto dos pitotes. Tem também bastante coisa legal pra ser registrada e partilhada com vocês. Aos poucos vou contando tudo.
E os grilos de mãe? Os achismos, o medo  de sacrificar demais o que antes era dedicado somente ao Theo e à Sofia? Continuam (rs).  Entre um vaso e outro, entre cada cuidado com as Vandas, Catleyas, Oncidiuns e outras irmãs desta família grande, o pensamento está nos filhos e no que estão fazendo (e aprontando, e desmontando), naquela mesma horinha que eu. Nesta situação falar um pouquinho ao telefone com eles, resolve (por um período). E escutar aquelas vozinhas gostosas, me enchendo de perguntas até inspira.
As preocupações farão sempre parte do universo materno, assim como as alegrias que os pimpolhos nos dão, assim como os ensinamentos que vamos juntando estrada afora. 
Quando a maternidade chega tudo muda. Passamos por inúmeras fases e cada uma delas, a seu modo, é de extrema importância para nos formar e preparar como mães, apesar da dificuldade imensa que encontramos para compreendê-las e atravessá-las. Mas quando o tempo seguinte se aproxima e vamos respirando menos ansiosas (um tiquinho menos ansiosas), assistindo as crianças darem seus passos com mais firmeza, ficamos pra lá de satisfeitas e no final, a experiência como um todo, com todas as emoções e intempéries que vêm no pacotão somente nos acrescentou; e muito.
Eu estou me adaptando (e desconfio que será assim sempre). Ao trânsito diário, aos almoços longe da prole, às novidades, aos imprevistos e chateações. E não é fácil. 
Ossos do ofício? Do ofício de mãe? É, acho que sim. Mas depois, lá na frente, como costumo dizer, tudo isso renderá bons frutos. E flores.

Falando nelas, separei pra gente algumas imagens de espécies de orquídeas. Exóticas e lindas:

Do gênero Masdevallia.

Super exótica, de difícil cultivo e com cara de macaquinho. Do gênero Dracula.

Lindíssima Chia Lin. Essa ganhei no dia das mamas.
Não são encantadoras?

Imagens: Google

P.S.: Aqui para os Satake, o primeiro semestre de cada ano é sempre o mais cheio, o mais corrido. Todos aniversariam (menos eu, rs) e ainda tem dia das mães neste mesmo período. Para completar, o blog também está nesse meio. Fez um ano no final de abril e como a correria não permitiu, a comemoração será por esses dias. Então... vem sorteio por aí.


Beijos a todos e uma semana recheada de coisas legais!

domingo, maio 1

O QUE É O QUE É?


Tem a cabeça cheia de perguntas...

Está trocando os dentinhos...

Não sossega...

Princesinha?
Nãããão (e sim...)

Então quem é?
Q difícil....


Sim, é a Sofia (rs)!

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