quinta-feira, abril 21

DELÍCIAS DA PÁSCOA



 As comemorações que mais curtimos aqui em casa são Páscoa e Natal. Talvez pela representatividade,  a ideia de partilhar e renovar.

Falar e ouvir falar sobre vida e esperança, mesmo que muito mais ou tão somente nestas épocas, nos alimenta; faz bem. E a simbologia pascal, a passagem para um recomeço reaviva muitos sentimentos. Gosto de me cercar da família,  abraçar  todas estas cores e refletir. Bastante.

As crianças? Adoram. Comemoram com o coraçãozinho saltitante. Alegres, festeiros.
Se possível querem ver o tal coelhinho, pintar o rostinho (menos o Theo. Apresento a vocês uma criança que não gosta de se pintar. Em nenhuma ocasião) e, claro, querem comer muito chocolate.

Tudo isso é pra lá de gostoso, ainda mais em família, com os pitotes enchendo os ouvidos da gente com aquelas cançõezinhas antigas.

Sim,  hoje cantei com eles, recortei orelhas de coelho (muitas rs), conversamos sobre a Páscoa. E dividir tudo isso com meus filhos, me faz pensar ainda mais na grandeza desta celebração e no quão especial este (novo) tempo pode ser para todos nós.





P.S.1: Theo implicou deveras com o fato do coelho ser bossa nova e  só beber coca-cola... No final preferiu deixar pra lá e fazer as pazes com o orelhudo. E o medo de ficar sem ovo?

P.S.2:  E toda Páscoa eu quero um ovinho destes infantis, pra guardar as surpresinhas. Não são bonitinhas? 
Este ano estou vivendo mais intensamente esta data tão bonita. Certamente são meus filhos; todas as fases lindas, cansativas e de aprendizado que já passamos juntos. Congelar o tempo não dá mesmo (rs), então só resta aproveitar cada instante  tão valioso, ao lado deles!



Beijos e uma Páscoa colorida a todos!

 

segunda-feira, abril 18

DAS EMOÇÕES DE MÃE


Existe crise dos 32?
Não sei. Sei que passamos por várias delas. São conflitos e fases... e grilos. São tantos pensamentos, medos, inseguranças de mãe, anseios incontáveis (coisa de mulher). E como sempre ouvimos, o tempo não espera. Hoje é páscoa, amanhã já é dia dos pais e já já, Natal.
Hoje estamos planejando a maternidade, amanhã eles já estão grandões, escrevendo o nominho, recebendo os amiguinhos em casa, usando internet. Sim; e mais um montão de coisas que vêm por aí.
E quando o assunto é filho, a sensação  de que o tempo criou asas é, curiosamente, maior.
A Sofia fez sete aninhos. Já está mocinha, como costumamos dizer.
Comemoramos em família e desta vez teve até brigadeiro feito por ela (dá pra imaginar?), com uma boa ajuda do tio Elton e da tia Fernanda.
Foi especial!
Mas e essa ideia de "mocinha"?
É... demais pra mim (e para o pai dela rs).
E a amiguinha ligando em casa, pedindo por ela? Me faz pensar.
Sofia cresceu.
Questiona o que digo, escolhe o penteado, dá broncas no Theo.
Olho para ela e vejo seus dentinhos permanentes apontando. Já tem agendinha com o número da Amandinha, da Sophia M. e da Laura. Se é bom?
Sim. Olhar para ela e ver tudo isso acontecendo tem o lado bom. O coração desesperado de mãe quer cuidar, se questiona, quer interferir - às vezes até abusa e superprotege - , mas também entende que as coisas estão correndo naturalmente, como manda o figurino.
A vidinha dela está começando, penso. E tanta coisa ainda por viver e por desbravar.
Nestas horas, pego aquele baú antigo das vivências e recordações e coloco mais este momento especial lá dentro. Guardo com carinho junto desta sensação boa que cada fase vivida pela Sô (e pelo Theo), foi plena, cheia de risinhos, caras feias e descobertas.
E  a cada nova experiência deles é hora de reabrí-lo. Assim vamos construindo nossa vida como mães, vendo-os crescer e doando sempre o melhor do que já experimentamos e acreditamos.

quinta-feira, abril 14

CAFÉ MUSICADO

Vivo falando sobre possibilidades... aqui no blog e para o meu coração.
A vida é cheia delas. Repito categoricamente, para que os meus ouvidos sejam os primeiros a ouvir.

E como é bom quando consigo registrar isso. Aquela coisa de começar a comprar os bilhetes, para somente depois, apostar  na loteria. É gostoso pensar que o dia cinzento de hoje  pode ser um raio florido, amanhã; e apostar nisso.

Será esse - ou uma pitada disso - o "elixir de levitar" daquelas pessoas que, quando cruzam conosco, marcam ou nos despertam algo, de alguma forma?
Ontem, minha chefe e eu tomamos um café super agradável, com uma destas pessoas.

Foi num destes bairros gostosos que São Paulo esconde. E apesar do trânsito e de algumas buzinas de fundo, a musicalidade e harmonia falaram mais alto nesta quarta-feira.



P.S.: Às vezes deixo por aqui trechos de canções que gosto ou que falem sobre o assunto do post.
Hoje deixo uma que sempre gostei e que fala sobre uma virtude fundamental para o sucesso da caminhada. Esta, por diversos motivos, deixo na íntegra.


Paciência
LENINE


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida é tão rara...

A vida é tão rara...

domingo, abril 10

SONHOS


Início de ano? Não. Contudo, nada impede que falemos sobre projetos -  aqueles que invariavelmente pensamos quando o ano começa - e melhor ainda: sobre sonhos.
Já sonhei e sonho muito. Em determinadas fases, acho até que fiz altas apostas. Carreira, casamento, coisas materiais. Doei a eles tempo e energia.
Do saldo, não posso me queixar, embora admita que num primeiro momento refleti e considerei após o balanço, entre sorte e revés, minhas contas negativas. Poderia não ter me precipitado aqui, pensava... ou ter tido um pouco mais de traquejo ali. Mas hoje, sinto como prematuras tais conclusões.
O tempo corre (velozmente, aliás)  e se soubermos aproveitá-lo, muitas são as lições, dentro das mais interessantes e agregadoras experiências. Nada grandioso ou marcante. Parar, respirar, observar e sentir os eventos diários, especialmente os mais simples, pode nos acrescentar bastante.
Quando consigo... hum, faz um bem danado.
E os sonhos?
Ah, depois de uma boa temporada, recalculei, me permiti. Abandonei alguns pesos e abracei forte o que antes não enxergava, não entendia. Coisas que somente este santo Tempo foi capaz de fazer acontecer.
E continuo sonhando... com coisas exuberantes, com coisas simples, às vezes pra mim, outras para todos... Agora sem tantos receios ou medo de ser julgada.
O projeto maior é ser feliz, todos os dias.

sexta-feira, abril 8

BLOGAGEM COLETIVA - MATERNIDADE REAL

                                          (Sofia, depois de ouvir algumas broncas): Ai como a mamãe é chata, Theo!         
                                    (Theo, o mediador solidário): Eu sei... ela é mesmo...                                            
                                        (Sofia): Agora eu não vou mais chamar ela de mamãe, vou chamar de chata!!       

                                        Trecho (que pude ouvir) de um dos cochichos dos meus filhotes.                         


Nos dias de hoje ser mãe é, acima de tudo, assumir riscos e muitos desafios. 
Nada é fácil dentro do universo materno já que não somos mais apenas mães, somos profissionais e tantas outras coisas. Conciliar? Até dá, mas sozinha, não.
Certa vez uma matéria do Cia das Mães, listou o mínimo que deve compor uma estrutura de apoio para a mulher que é mãe em tempos modernos. Estavam lá (entre outros): uma empregada ou secretária e internet móvel (pelo menos). Somados a um marido que dê muita força  e incentivo, são um bom começo e ajudam bastante a otimizarmos nosso tempo e dedicar aos pequenos tudo o que for possível, dentro daquilo que entendemos Ser Mãe ( mesmo que não trabalhemos fora e que não haja a questão da carreira, muitas tarefas e responsabilidades se acumulam depois dos filhos, além de nos exigirmos e nos cobrarmos constantemente; eis a importância de parceiros de verdade, dentro ou fora do lar).
Vez ou outra, penso também naquela cartilha sempre citada nos altos papos de mãe. Aquela que não existe (nem nunca existirá), que deveria compor-se dos muitos princípios que garantiriam nossos acertos e os corações mais sossegados, distanciando-nos dos erros e dos processos de culpa. Sim, este manual ajudaria e muito; todos brincam sobre o assunto e sabemos que não há um composto de regrinhas como este, apenas estou citando isso agora, porque a cada dia ele faz mais falta quando me vejo diante de um desafio, como os que falei lá no começo deste post.
Quando nos tornamos mães, passamos por infinitos questionamentos e dúvidas, e tudo  banhado por emotividade e descontrole hormonal.
Parimos, temos que amamentar, sustentar (em todos os aspectos) e proteger aquele pequeno ser tão dependente, sempre bombardeadas por muita informação, pressões e cobranças. O desgaste é tamanho, desde os primeiros dias, durante todas as fases que seguem. Sai tudo direitinho, como gostaríamos ou haviamos previsto? Nem sempre. E comigo, obviamente, não foi diferente.
Me atrapalhei e muito na fase de amamentação, introduzi leite artificial em alguns momentos (embora raros), errei na escolha de alguns brinquedos e da  primeira pré escola e, de quebra, engravidei do Theo quando a Sofia tinha apenas um ano (foi no mínimo atribulado cuidar de dois bebês na fase seguinte). Chorei e me culpei. Por mim e por ela (coisa de mãe...).
Depois que o Theo nasceu tudo se atropelou um pouquinho mais.
Aquelas coisas como paciência -  para chegar lá em minhas metas -  e firmeza, perdiam-se facilmente. Havia muita dúvida e insegurança.  Educá-los não era simples.
Ler livros sobre como criar os filhos, como proceder na hora da birra e das esperneações, pesquisar e manter-se a par das opiniões de especialistas e educadores é teoria. Na prática há muito envolvido em cada realidade, em cada ambiente familiar; Cada mãe é uma e muitas são as formações de cada uma delas (sem contar que nos dias de hoje, as crianças são infinitamente atentas e questionadoras). Tudo isso interfere na hora da prática, e pode ser frustrante nos deparmos com essa lacuna entre teoria e realidade.
Aplicar na educação dos nossos pequenos tudo o que lemos, aprendemos como correto ou idealizamos, deve ser feito com tolerância, a velha paciência e aceitação de erros, principalmente no que se refere a nós próprios. Quando admito um erro, recomeço e tento fazer melhor, consciente de que cada tombo desse novo universo, faz parte da experiência como todo.

Uma vez falei um pouco sobre educar e sobre o que idealizo para os meus filhos. Um sonho com menos aflição, sem tantas neuras.
Este post está aqui e foi inspirado numa leitura de Içami Tiba.


Ser mãe consiste em admitir as tantas falhas, correr para corrigí-las e voltar para abraçar aqueles que deverão ser sempre motivação para mais amor e mais aprendizado: os nossos filhos.

Arquitetas da blogagem: Carol Passuelo Blog Vinhos, viagens uma vida comum e dois bebês, e
Anne Super Duper.
Parabéns meninas, pela ideia, pelo selo e pelas trocas!


Beijos a todas!



quarta-feira, abril 6

VOCÊ SE ENTENDE COM A BALANÇA?


Quanto compõe nossas preocupações, hoje? Falando por mim, afirmo que, muito. E uma das coisas que perturbam a tranquilidade nossa de cada dia é o corpo. Sempre. Seja no intuito de ganhar ou perder quilos, tonificar os músculos ou amenizar as celulites, estamos constantemente preocupados com estética  (principalmente as mulheres, apesar dos homens vaidosos de hoje), com o modo como iremos nos apresentar diante da família, dos amigos.
(Algumas pesquisas afirmam que as mulheres se sentem mais felizes magras, do que em um relacionamento amoroso legal).
Se voltarmos um pouco, vamos nos lembrar que nossas mães e avós casavam-se e tinham filhos, apenas. De uns anos pra cá conquistamos espaço no mercado de trabalho, "direitos iguais" e outras inúmeras responsabilidades, porém temos que nos apresentar a todas elas, bonitas, em dia com todas as nossas tarefas e de preferência magras. Nos pressionamos e somos pressionadas pela mídia, pela sociedade. 
Comer é bom, mas também pode ser pecado se não encontrarmos uma linha que nos liberte de  tais  cobranças, de culpas e conflitos e leve a um equilibrio.
Meus cardápios, posso dizer que são balanceados, embora longe da perfeição (procuro comer sempre um pouco de cada grupo alimentar, consumir muita água, pouca gordura e nenhum refrigerante, apesar de achar chatésimo tudo isso). Sempre briguei e continuo ainda, meio desentendida com a balança, sempre imaginando o que poderia melhorar.
Depois dos filhos, ganhei alguns quilos e sim, fiquei feliz; o restante a academia - e meu esforço - devem cuidar de realizar e me levar àquele equilíbrio que mencionei.
Pensando em tudo isso ou conversando com algumas amigas sobre dieta e controle de peso, não há como negar que nossa cultura e as falsas referências incitam os desejos de consumo, dificultam a relação e o entendimento com nós mesmos e faz com que nos escravizemos diante de nossa  imagem.
Acho que o ideal é consumirmos  de forma consciente, o que o  físico precisa e o que nos satifaz. O que  permita olhar no espelho sem desejar mais (ou menos). Isso não significa, necessariamente, um corpo absolutamente esguio ou malhado, mas sim um corpo que possamos conhecer e acima de tudo respeitar.

Falei também sobre controle de calorias neste post: A vida mais (ou menos) doce.

E vocês se dão bem com a balança?  Fazem dietas? 
Acreditam em peso ideial?

Beijos a todos

domingo, abril 3

TEMPO


Como todo  amigo  (deste plano), o tempo também nos será doce e afável,
se assim  o formos com ele.
Sorria.

Beijo e uma ótima semana!




P.S.: Amigos e leitores, alterei alguns detalhes aqui no blog, mas os assuntos, bem como a essência das postagens, permanecem.



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